Dedilhando o de Outrem Dissabor
Data: 29/05/2011
Créditos:
Texto: O Poeta do Deserto
Voz: O autor Trilha Sonora: Moonlight Sonata-Beethoven e Ideologia-Cazuza Edição e produções caseiras Dedico a eterna amiga Ana Maria Avelino,pois, se não consigo mudar o mundo,que eu mude ao menos a sua esperança por dias bons! Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. (imagem Google)
Dedilhando o de Outrem Dissabor Sento-me e me embriago com os dedilhares calculados, componho meus monossilábicos esparsos, pacificando os meus vocativos debochados, que em alma em silos apertados clamam a se libertarem com rancor, a cada virgular extravaso, meus desejares por algures amenos passos, de um intenso caminhar por são clamor, dedos calejados, face em sol ardente valorizando o meu rastro, suor respingando o meu transcendente labor, melodicamente teclando ao lado, da inspiração companheira de fardo, que o é sarcasticamente compor, das mazelas sociais fazer o seu marco, solitário sonhador melodicamente me refaço, sem platéia, sem medo do vil olhar com asco, com o rumo guiado pelo amor, cifras grafadas em tom maior me acho, a bradar pelos que sofrem e tem dor, finalizo a melodia dos mais fracos, dos que gemem, dos que anseiam por dias bons, dedilhando me afino com os talhos que em meu peito se transmutam no compor, eterno poeta andante nato, que externa o de outrem dissabor.
Enviado por O Poeta do Deserto em 19/05/2011
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