O Meu Jeito De Orar Franciscano
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Inteligência eterna e imutável que habita o calabouço de nossa alma consciencial, fazei que minhas condutas sejam guiadas pela tua onipresença, me induzindo sempre a transmitir tua paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Toda conduta insana e odiosa a humilhar seres viventes sejam anuladas e repulsadas mediante o sentimento amoroso libertador da humanidade, tão catequizado pelo teu incansável filho, faça-me duto de irradiação deste; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Aos que causei algum malefício e ira, enxaguem seus corações com as lágrimas de meu sofrido remorso, bem como aos que me aniquilam e corroem a pouca bondade ainda existente em meu ser, a uso mesmo aniquilada e corroída para oferecer-lhes meu gracioso perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Unam-se e deixe-me os unir, seres de mesma espécie para proclamar e intensificar a força criadora que é só amor, harmonia, solidariedade e congregação; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Relembremos as divagações duvidosas e concretas de São Tomé, e as utilizemos para descartar enganos e dúvidas da real existência de ti, oh pai celestial real, real mesmo que ainda assim não enxerguemos a ti, a não ser pelos olhos da nossa alma carente, mas, crente de tua presença em nossas vidas; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Perdoai-nos meu pai, estes seres errantes e pecaminosos e nos revele as respostas de nossas dúvidas e lamentações, fazei-me instrumento dissipador de erros e pecados obstaculadores da verdadeira verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Que a cada agonia aumentada em cada um de meus semelhantes aumente proporcionalmente também em mim o estímulo e a força em bradar e reafirmar tua força consoladora, curativa e reconfortante, a força reconfortante de sentir esperança em uma vida terrena melhor; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Ali onde os gritos cansaram de ecoar, onde a infelicidade cansou já o chorar, e a derrota não há mais o que tirar, ajude-me a derramar luz de alegria e balsamo da felicidade existente em vossa luz; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mesmo que existam tochas de iniqüidade, e fachos de hipocrisia, concedei-me pai celestial ao menos a materialização de pequenos candeeiros de harmonia a conduzir-nos ao caminho de tua perfeita luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais, Poder infinito, enfim, finalizando o meu jeito de orar franciscano, ilumine-me para que eu, Consolar, que ser consolado; Não exija consolo; Compreender, que ser compreendido; Não exija compreensão; Amar, que ser amado. Não exija ser amado. Pois, é dando que se recebe, Ensinando-nos agora... É perdoando que se é perdoado, a apenas amar ao próximo... E é morrendo que se vive para a vida eterna. ...como nosso Pai nos amou, incondicionalmente!, e de presente eis a recompensa da felicidade plena em Vossa morada, morada esta, que não está no céu, e sim, dentro de cada um de nós, Amem! O Poeta do Deserto
Enviado por O Poeta do Deserto em 05/08/2009
Alterado em 17/11/2015 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
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