(imagem Google)
Calabouço Da Imaginação Travei com o acordo ortográfico, calabouço da imaginação, um escrever convencionado, esquematizado em um só padrão; Escrita pré definida, o trema virou um vilão, lingüiça é boa com farofa, independente do acento ou não; Pingüim não se tem por perto, por que a preocupação, se acento ali existe, se é certo, errado ou não, continuará despreocupado com mudança de norma ou não; Esqueçamos toda essa asneira, em unificar a exteriorização, das palavras que são juntadas, irrelevante exatidão; Não ligo se o agudo convém, ou se convem tem acento ou não tem, o tem é assim que se escreve, no plural o agudo contêm, essas coisas são complicadas, não sei acentuar o contem; Mudemos a nossa cabeça, deixemos o padrão de lado, valorizar a escrita mais simples deveria ser o maior tratado; Não sou algum anarquista, nem tenho preguiça não, em me moldar ao definido, o que acho é uma coisa esquisita, perder tanto tempo com regras, norma culta e convenção, formalizando o escrever, o transformando em prisão; Quem ler o que escrevo e não concordar com minha visão, não sabe brincar com as palavras, e não tem a vocação, de externar os pensamentos, usando acentos ou não, o que vale é a mensagem, que não tem formato não, se isolem em seus mundos, vão fazer reunião, pensar como os poetas, que não ligam pra exatidão, com palavras desconexas aquecem o coração, e comem suas linguiças cultas com a farofa da criação, se lixando se há trema, ou se agradam alguém ou não. O Poeta do Deserto
Enviado por O Poeta do Deserto em 12/10/2009
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