(imagem Google)
O Poetar De Um Mendigo Duro chão que sustenta minhas cansadas pernas, e o meu repousar em um papelão; Suave chuva que limpa minhas chagas, mas, que congela o meu corpo cão; Frio e azedo rodízio com excremento, degluto com ânsia com a palma da mão; Olhares penosos que me acompanham, moedas minguadas em meu calção; Se tive sonhos já não recordo, hoje só lembro da solidão; Pedir esmolas é o que tento, é o que me resta de opção; Estou muito velho e não suporto, o pesado fardo que dito em vão; Continuarei sendo ignorado, um poeta fétido na aflição,farrapo humano despedaçado, triturada e seca desilusão, nem o sol aquece o meu dia a dia, nem meu poetar é a solução, aguardo o fim desses meus dias, morrerei de fome ou me matarão. O Poeta do Deserto
Enviado por O Poeta do Deserto em 29/11/2009
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