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Regresso Regresso aos meus devaneios estimuladores, aos meandros do sentir poético com todos os seus nuances arrebatadores de tantos corações, inclusive do meu mesmo, soletrar de angústias fartas e algum dissabor de minhas próprias desilusões, acompanhado com a imensa alegria da certeza que não escrevo em vão; Regresso aos caminhos dos versos, enamorado com as rimas, poesia é o meu pão, o que me liberta nas trilhas doídas, alimento de minha pensante alma, trago nas malas minha inspiração; Regresso saudoso e não contido, senti a falta, doeu meu coração, foi a vazia angústia amarga, de um total silêncio, sem palavras escritas, imaginação adormecida, desconexão, incoerente pensar sem sentido, incongruente recesso sem versificação; Regresso, aqui estou de volta, regresso querido à abstração, à retórica em ode aos sentires, ao poetar insano, percebi que escrevo com a alma, se não o faço, sou oco e sem chão; Regresso a me juntar com os poetas, amigos que fiz, eternos artistas sãos, às nossas transcendentais descobertas, às divagações desconexas, juntamos letras com o coração; Regresso, aos meus devaneios estimuladores, aos caminhos dos versos, regresso saudoso e não contido, aqui estou de volta, a me juntar com os poetas, definitivamente, regresso. O Poeta do Deserto
Enviado por O Poeta do Deserto em 01/03/2010
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